Depois de uns dias de muito baixo astral, venho aqui contar como anda minha vida de mulher magra. Hoje, quase onze meses depois desse processo de auto conhecimento, já consigo olhar e me ver assim. Magra. Quando perdemos muito peso, demoramos a nos acostumar com o corpo que temos. Cansei de entrar em lojas e pedir a calça de tamanho 44 e ir diminuindo até chegar a de tamanho 40 ou 38. Com frequência, passo a mão em minhas recém conquistadas saboneteiras para me assegurar de que elas estão lá. O medo inicial de voltar a comer já me deixou. Tinha pânico de engordar novamente. Hoje, vou a rodízio de pizza, festa de criança, Burger king e continuo emagrecendo. Como? Fácil. Como até me sentir satisfeita e capricho durante o resto da semana. Desde que atingi minha meta, em agosto, continuo perdendo peso, mas me permito bem mais. Na verdade, conquistei uma nova relação com a comida. Ela não é mais minha melhor amiga. Eu sou. Eu me amo e não vou permitir que aquele corpo retorne. Jamais. Eu controlo a minha vida e minhas emoções. Eu faço as minhas escolhas. E todas elas, sem exceção, precisam me levar à felicidade. Caso contrário, não servem. Não as quero.
Nasci para ser feliz e para me orgulhar de mim mesma. Nada pode ser melhor. Minha felicidade depende de mim. E a sua, cara leitora?? Até quando vc vai precisar de algo ou alguém para se sentir completa?? O processo de emagrecimento é muito solitário. Por isso, tão difícil e, por vezes, doloroso. Mas o gostinho da vitória não tem preço. Que vitória é essa??? Amor próprio. O maior e mais completo de todos...
Não se perca de vc... Todo ser humano se basta e, quando percebemos e realizamos isso, a vida passa a ter outro sabor, outra cor... Sou muito grata por ter renascido e me tornado quem sou hoje....
Bjs...
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